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Profuse doa produtos para tratar problemas dermatológicos causados pelo uso excessivo de EPIs

Em parceria com Profuse, Dr. Daniel Dziabas faz doação de produtos e orienta sobre os cuidados com a pele dos colegas

Mãos ressecadas, descamação, pequenas feridas e marcas arroxeadas no rosto, cabelos oleosos. Além do risco de se expor diariamente ao novo coronavírus, os profissionais da área médica na linha de frente do combate à doença têm sofrido diariamente com alguns problemas dermatológicos por conta do uso dos equipamentos de proteção individual (EPIs) por horas a fio.

Preocupado com o relato de uma colega plantonista, o Dr. Daniel Dziabas, especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, teve a ideia de fazer uma doação de produtos de tratamento e proteção para a pele dos colegas na linha de frente. Em parceria com Profuse, marca de dermocosméticos do Aché Laboratórios, foi feita na semana passada a doação de produtos hidratantes para peles sensibilizadas e ressecadas, das linhas Hidradeep e Nutrel, para uma série de hospitais públicos da Grande São Paulo.

“Ao conversar com minha colega Dra. Bruna Vallcorba, que está atuando na linha de frente, fiquei muito comovido com o relato de que muitos médicos estavam com marcas na pele, cabelo oleoso, mãos extremamente ressecadas. Além do estresse mental sem precedentes – medo constante de falhar, de perder algum paciente, de se contaminar ou de contaminar alguém querido quando chega em casa –, ainda há esse enorme desgaste físico, literalmente sentido na pele”, conta o Dr. Daniel que se uniu a outra colega dermatologista, a Dra. Daniela Pimentel, para doarem, junto com Profuse, produtos originais e amostras grátis a dezenas de hospitais e profissionais. Foram sabonetes e hidratantes da linha Nutrel, para pele sensíveis ou sensibilizadas, e hidratantes da linha Hidradeep, para peles secas ou ressecadas. Junto com os produtos, eles enviaram uma carta orientando os colegas a cuidarem da pele.

Óculos de proteção e máscaras N95 deixam marcas roxas após infindáveis horas de trabalho. O atrito dos EPIs na pele provoca ecmoses (as marcas de “sangue pisado”) e a descamação da pele. Nas mãos, a constante troca de luvas com talco e lavagem com sabonetes antissépticos provoca irritações, ressecamento excessivo e descamação. Já nos cabelos, o uso de toucas por muitas horas causa aumento da oleosidade.

“Recomendamos aos profissionais da área médica que hidratem bem as mãos e o rosto antes e depois da jornada de trabalho. Durante o plantão, tentem sempre repetir a rotina de hidratação a cada lavagem das mãos.

É indicado o uso de produtos indicados para pele sensível ou ressecada. Para as mãos, prefiram os hidratantes em creme e, para o rosto, os géis-creme”, aconselha, Dr. Daniel, que ainda faz um alerta: “Quem tem pele oleosa pode estar sentindo o efeito contrário, com o aumento da oleosidade devido ao abafamento do rosto com as máscaras. Neste caso, opte por produtos indicados para este tipo de pele, com ação adstringente e que evitem o efeito rebote causado pela lavagem excessiva.”

Para os cabelos, o dermatologista indica que os colegas sequem bem os fios antes de colocar a touca. “Sei que a jornada deve estar super corrida e que não deve estar dando nem tempo de secar os cabelos. Neste caso, tente jogar um rápido jato de ar seco pelo menos na raiz para evitar umidade excessiva na região”, finaliza.

 

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Fábio Monnerat

Provocador digital. Especialista em branding e ativista do feito no Brasil. Consultor de marketing de moda e tendências e um grande entusiasta da moda masculina.

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